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A 18.ª edição do Festival da Canção de Luanda, está em fase adiantada.
Os concorrentes, em número de 10, depois de um período longo de selecção, estão a ser submetidos a aulas de vocalização, expressão corporal e adaptação à musica.
Segundo Isaú Fortunato, professor, este ano teremos uma disputa muito séria, porque são potenciais vozes e artistas que estão a ser avaliados, Muitos dos concorrentes já cantam em casas noturnas e em outros eventos, mas a particularidade é que nenhum ainda tem disco no mercado.
Fique por dentro acompanhando as nossas informações.

2005 | Canções de Angola - Rapsódia | VIIIº Festival da Canção de Luanda

O Cenário
O cenário deste ano foi o edifício do então Liceu Salvador Correia e agora, Escola do 2º e 3º níveis Mutu Ya Kevela. Este edifício levou antigos estudantes a formar uma associação, que se pretende viva e que não se prenda apenas às saudades dos tempos de escola, mas que reúna apoios suficientes à sua reabilitação.
O liceu Salvador Correia funcionou em diferentes edifícios da cidade de Luanda, a partir Fevereiro de 1919, altura em que uma portaria criava a instituição e nomeava o seu primeiro reitor. Só em 1942, é que é inaugurado o edifício que ainda hoje, apesar da mudança de nome, ainda é muito conhecido por Liceu Salvador Correia.
Imponente, o liceu ergue-se na parte alta da cidade, na avenida Brito Godins, hoje Lenine. O ante-projecto é da autoria do arquitecto José da Costa e Silva e a construção foi adjudicada à Sociedade técnica de engenharia de Angola, Lda.
O edifício comportava, salas de aula normais e aulas práticas, biblioteca, vestiários, anfiteatros, gabinetes para os professores, médico, bibliotecário, salão de festas, salas de jogos etc. e no exterior campos para várias modalidades desportivas, com balneários com 36 cabines para o duche.
  

A Homenagem
A homenagem foi feita às canções que nos acompanharam nos trinta anos de independência. Começamos pelos temas que gritavam contra o colonialismo, passando pelas eleições até à musica que os jovens produzem hoje em dia: “Monangambé”, de Rui Mingas, “Kaputu Mwangolé” do Grupo Nzage, “Millhorró” dos Kiezos, “Independência está chegando” de Mirol, “Novembro 11” de Carlos Ferreira, “Angola Yetu” de Matadidi, “Eu sou Angolana” de Marcolino Meireles, “Foi aqui” de Eduardo Paím, “Angola no Coração” de Filipe Mukenga, “Cantei” de Conde, “Encantos de Angola” do grupo Akapana, “Isto é Angola” de Hélvio.  


As canções concorrentes
1; Nossa canção de esperança; Matias Damásio; Matias Damásio
2; Viagem Fantástica; Alexandre Ribeiro; Alexandre Ribeiro
3; N’gola Ritmos (Tributo); Jorge Rosa; Jorge Rosa
4; O marinheiro; Tonicha Miranda; Tonicha Miranda
5; Íris; Lionel Dimbulukeny ; Filipe Mukenga; Filipe Zau
6; Luanda Minha; Sonia Cunha; Emanuela de Jesus
7; Africa Yame; Alfredo Hossi ; Alfredo Hossi
8; Deus ilumine os caminhos; Mari N’Timanicieme; Hélder Mendes
9; Carnaval ; Kueno Ayonda; Voto Gonçalves
10; Lua Luandeira; Kimpaba; Alexandre Ribeiro; Nuno Gomes dos Santos
11; Promessas ; Sandra Cordeiro; Afonso Carlos; Ilda de Sousa
12; Meu amor virou segredo; Helga Fety; Artur Neves  


O nosso convidado especial
A LAC procura trazer a Angola, artistas que possam representar uma mais valia para os nossos artistas, e que se coadunem com o espírito do Festival. É assim que contamos com a presença de um distinto compositor brasileiro Ivan Lins.
“Começar de novo, vai valer a pena…” quase todos nós temos no ouvido esta musica, que serviu de indicativo à série Malú Mulher, que alguns de nós tivemos ocasião de acompanhar na TPA. O autor desse tema foi o nosso convidado. Um grande compositor brasileiro, que começou a sua carreira concorrendo a Festivais da Canção, como aconteceu em 1970, quando apresentou o tema O AMOR É O MEU PAÍS, que ainda hoje é utilizado pela VARIG, no momento em que os passageiros entram no avião. Ivan Lins é formado em engenharia química industrial e começou por tocar piano de ouvido aos 18 anos.
O seu primeiro grande sucesso foi MADALENA , interpretado por Elis Regina. 


Júri
Raimundo dos Santos - Musicólogo
Mário Garnacho – Músico
Lina Alexandre – Compositora
Carlos Ferreira – Escritor
António Clara – em representação da LAC 

Vencedores
Grande Prémio da Canção – Matias Damásio
Melhor Letra – Matias Damásio
Interprete da Canção Vencedora – Matias Damásio
Melhor interprete geral – Alfredo Hossi
Prémio LAC/>Unitel – Helga Fety (canção de Artur Neves) 

Ficha artística
Direcção artística do espectáculo – Cristina Miranda
Direcção de Produção – Paulina Traça
Direcção Musical – Ray Weba
Direcção artística dos concorrentes – Mateus Júnior
Banda do Festival:
Simão N’singui “Teddy” – viola solo e ritmo
Wando Moreira – baixo
Hélio Cruz – drums
Dalú Rogee – percussionista
Sanguito - saxofone
Nino Jazz – teclas
Ângelo Mputu – teclas
Som e Luz – Puro Mix
Apresentação – Paula Simons e João Carlos Van-Dúnem

Realização: LAC
Parcerias: UNITEL, BPC, BFA e BAI.
Apoios: Ministérios da Cultura e Comunicação Social, Governo da Província de Luanda, Arosfram, Tropicana Cip Service, Agnelo Costa, Rádio VIAL, Real Sons, DSL, Artimagem, Jornal de Angola, TPA/TVC, Plantarte, RG Estúdio, Policlínica Anglodente.


A Canção em Concurso! A LAC em Festa!

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